quinta-feira, 21 de julho de 2011

Argentina



Foi neste 4-3-3 que a Argentina estreou na Copa América, nesta sexta (01/07), em La Plata. No esquema de Batista, semelhante ao de Guardiola, Messi joga livre pela faixa central (embora também caia pelos lados). Logo, tem obrigação de voltar para buscar a bola e a partir dali criar jogadas individuais (arranques a dribles) e coletivas (passes para as diagonais de Tevez e Lavezzi). O camisa 10 é o principal condutor e articulador da equipe. Contra a disciplinada e entusiasmada Bolívia, no entanto, faltaram aos meias Banega e Cambiasso maior movimentação ofensiva, mais presença na área, triangulações com o falso nove, os pontas e os laterais (que pouco apoiaram o ataque). Independente da fraca atuação dos donos da casa, promoveria duas mudanças: trocaria Tevez e Lavezzi por Di María e Agüero. E, por causa da fraca atuação dos donos da casa, faria uma alteração no meio-campo: Pastore no lugar de Banega. Acredito que essa opção daria mais equilíbrio ao time argentino.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

4-4-2 em linha no Inter



Nos primeiros 15, 20 minutos de jogo em Curitiba, Tinga se posicionou à frente de Guiñazu, à mesma altura de Gladyson e D'Alessandro, assim configurando um 4-1-3-2. Contudo, com o passar do tempo, para evitar a sobrecarga, o camisa 7 passou a atuar mais preso, ao lado do 5. Desta maneira o Colorado se postou no 4-4-2 em linha, com D'Alessandro e Gladyson fechando os lados do campo quando a equipe estava sem a bola. Com ela, apareciam por dentro, mas pouco criavam. Honesta e particularmente, esta estrutura tática não me agrada. Entendo que com os atletas que tem em mãos, o 4-4-2 em linha não é a melhor alternativa para Falcão. Com esses titulares que enfrentaram o Coritiba neste domingo (19/06), por exemplo, para mim um 4-4-2 em losango seria mais pertinente, com Guiñazu na cabeça-de-área, Gladyson e Tinga nos vértices laterais, e D'Alessandro na articulação central, mais próximo da área adversária e dos atacantes Zé Roberto e Leandro Damião.